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Na safra de 18/19, foram conduzidos oito ensaios, com a finalidade de estudar as cultivares multiplicadas pela cooperativa, rotação de culturas e fungicidas em diferentes programas de manejos.

Para discutir os resultados coletados no campo experimental e alinhar o posicionamento de fungicidas da cooperativa para a safra de soja 19/20, integrantes do Detec se reuniram juntamente com a pesquisadora da CCGL, Caroline Wesp, doutora em fitopatologia, e em um segundo momento, com o também pesquisador e doutor em fitopatologia, Carlos Alberto Forcelini.

Na ocasião, foram sanadas as dúvidas em relação aos fungicidas mais eficiente para cada aplicação, considerando a época de semeadura a cultivar de soja utilizada. Segundo a pesquisadora, esse tipo de trabalho conduzido pela cooperativa, permite uma recomendação mais precisa para a realidade da região de atuação da Cotrisal.

Também foram discutidos os rumos da proteção de plantas para as próximas safras, como posicionamento dos fungicidas para o manejo das principais doenças que ocorrem na cultura da soja. A cada ano as doenças estão mais difíceis de serem manejadas em função do uso incorreto dos produtos disponíveis no mercado, o que tem gerado tolerância, e até mesmo resistência por parte dos agentes causadores de doenças. Forcelini ressaltou que, devemos realizar uma rotação dos princípios ativos, e nunca de forma isolada. Dessa forma prevenimos a resistência dos causadores das doenças aos fungicidas.

Para safra de trigo 2019, serão instalados ensaios para testar programas de manejos de fungicidas visando controlar as principais doenças da cultura, eficiência de controle de plantas daninhas em pré e pós emergência e manejos de adubação nitrogenada, sempre visando o aumento em produtividade. Os associados poderão visitar os experimentos, as cultivares disponíveis no portfólio e os lançamentos, no dia de campo de trigo que será realizado pela cooperativa.

Para Maicol Serafini, gerente de insumos, o campo experimental Cotrisal exerce um papel fundamental na realização de estudos, testes e experimentos para a agricultura da região. “Temos percebido que a evolução tecnológica tem sido ágil nos últimos anos. Graças a ela, e com um bom planejamento e orientações técnicas, o produtor consegue inovar e modernizar-se, garantindo uma nova realidade de sucesso em suas atividades no campo”, destacou Serafini.